“Foram 5 prédios do município que estavam avaliados em termos matriciais em mais de 164.000,00 € e que foram executados por cerca de 36. 000,00€. É de facto uma situação dramática para o município”, refere o vereador.

Ainda de acordo com o vereador, “perante a discrepância destes valores considero que não foram tomadas as medidas preventivas no passado para acautelar todas estas situações mas, julgo no entanto que o município ainda tem tempo para exercer o direito de preferência, embora tivesse sido executado na qualidade de legitimo proprietário”.

O vereador da oposição adianta que há “outros prédios importantes, que também estão penhorados, nomeadamente o parque de estacionamento Cândido dos Reis, Biblioteca, Cinema, um terreno na quinta do lagar e outro ainda no lugar do areal”.

Para o eleito do GCICN “outras penhoras podem ser executadas se efectivamente a situação com os credores não for resolvida”, adiantando que “sempre defendeu que a atual situação financeira em que a autarquia se encontra só poderá ser resolvida pela via do diálogo com os credores através de acordes de planos de pagamentos e venda de património com o seu justo valor”.