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O Dever de exercer um Direito

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EditorialClara Bernardino Ainda agora começou a lista de momentos eleitorais deste ano. O calendário político ditou três eleições para o ano de 2009 e há muitos jovens que exerceram, pela primeira vez o seu direito de votar. Coincidentemente, não houve em nenhuma das campanhas, a preocupação de esclarecer os mais jovens sobre as ideias de […]

EditorialClara Bernardino Ainda agora começou a lista de momentos eleitorais deste ano. O calendário político ditou três eleições para o ano de 2009 e há muitos jovens que exerceram, pela primeira vez o seu direito de votar. Coincidentemente, não houve em nenhuma das campanhas, a preocupação de esclarecer os mais jovens sobre as ideias de cada partido para as europeias. Os discursos dos candidatos resumiram-se a acusações mútuas e à análise da situação caótica do nosso país. E a história repetiu-se, como em todas as campanhas. A disse mal de B, que, por sua vez acusou C e D afirmou que A, B e C tinham medo que subisse na votação… E na roda do diz-que-diz-que, a verdade é que pouco ou nada se disse sobre como dar uma voz mais forte a Portugal dentro da Europa, e, os olhos de todos estiveram mais virados para dentro, do que para fora.

O apelo ao voto fez-se sentir a par e passo e, nesse ponto, todos os candidatos tinham razão. A preguiça é a maior aliada da abstenção, a grande candidata que não precisa de fazer campanha para ficar sempre muito bem colocada em qualquer momento eleitoral. Aos políticos preocupa a quantidade de votos que perderam a favor da sua principal adversária, a tal dita abstenção que é a consequência da inércia e do desinteresse que a vida política constitui para grande parte dos portugueses. Todos os portugueses comemoram o 25 de Abril. Todos utilizam com alguma frequência a palavra democracia. Mas, parecem esquecer que a democracia se tornou um direito, uma conquista após anos de ditadura. A República substituiu a Monarquia porque os portugueses quiseram um regime em que os destinos da nação não dependessem da vontade de um só homem. Abril aconteceu para que o país não continuasse nas mãos de um só homem. E nas voltas e reviravoltas da nossa História, os portugueses conquistaram o direito ao voto. O voto não é mais um direito é um dever. É a expressão da nossa vontade na escolha daqueles que nos representam. É importante que nos recordemos que, para que hoje pudéssemos votar houve muitos portugueses ao longo das páginas da nossa existência enquanto povo, lutaram, foram presos, morreram, para que possamos exercer o nosso primeiro direito de cidadania. Se alguns se sentiram no dever de lutar por um direito é bom que em cada eleição nos sintamos no dever de exercê-lo!

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