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Marcelo não mergulhou, mas relaxou de barco à vela na Nazaré

JL

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De colete salva-vidas e gorro na cabeça, o candidato social-democrata esteve sempre à conversa com o velejador, Nuno Serra, durante o passeio sem rumo certo pelo Porto de Abrigo da Nazaré, na passada sexta-feira, que durou cerca de 20 minutos.

“Diz que vem cá duas, três vezes por semana, sempre que pode, e que é muito relaxante. E é, de facto. O mar é muito relaxante”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, regressado a terra firme. “A água estava boa, mas estava fresquinho por causa do vento”, comentou.

Os jornalistas aproveitaram o momento para o questionar sobre o célebre mergulho no Tejo que marcou a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, em 1989.

“Mergulho, não”, respondeu prontamente Marcelo Rebelo de Sousa. “Andei de barco e pude verificar, de facto, uma obra fundamental”, acrescentou.

O ex-comentador televisivo elogiou este projeto da Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Nazaré (CERCINA) de atividades aquáticas para pessoas com deficiência ou incapacidade temporária ou permanente ligadas ao setor da pesca da região.

Marcelo Rebelo de Sousa saudou que seja possível a essas pessoas, “com apoio permanente, e entrando em competições internacionais, fazer uma vida perfeitamente normal e velejar como qualquer velejador”.

“Isso é espetacular”, considerou.

Durante a visita à Nazaré, em resposta aos jornalistas, o social-democrata disse que aguarda para “saber exatamente qual é a solução que o Governo tem entre mãos” relacionada com a transferência de obrigações seniores para o Banco Espírito Santo (BES) e defendeu que se deve deixar “o Governo tomar a iniciativa” em matéria de regulação e estabilização do sistema financeiro.

Questionado sobre a relação entre o executivo do PS e o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, o candidato presidencial respondeu que “compete ao Governo ir acompanhando muito de perto o que se passa no Banco de Portugal”, acrescentando: “Se for eleito, daqui a já poucos dias, eu não deixarei de secundar aquilo que o Governo considerar fundamental fazer com o objetivo de as pessoas confiarem no sistema financeiro, cá dentro e lá fora”.

“Este é um tema muito sensível, o tema da estabilização do sistema financeiro. O Governo está a tratá-lo certamente com todo o cuidado, eu acho que devo tratá-lo com todo o cuidado, porque vindo a ser eleito Presidente da República será um dos temas primeiros que certamente o primeiro-ministro me colocará para recolher o apoio do Presidente da República”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa começou por ser interrogado sobre a decisão do Banco de Portugal – que hoje foi considerada “péssima” pelo primeiro-ministro, António Costa – de transferir para o BES obrigações seniores que tinham sido colocadas no Novo Banco, como forma de capitalizar esta última instituição.

O antigo presidente do PSD não quis tomar posição sobre a decisão em causa, invocando não dispor de “todos os dados” sobre o tema.

“Prefiro saber exatamente qual é a solução que o Governo tem entre mãos para, no fundo, fazer face a protestos ou, pelo menos, críticas de investidores externos quanto ao facto de essas obrigações terem sido transferidas para o ‘banco mau’, para o BES”, disse.

Depois, instado a comentar a relação entre o executivo chefiado por António Costa e o governador do Banco de Portugal, Marcelo declarou que, no seu entender, “o Presidente da República tem um papel fundamental na estabilização do sistema financeiro” e “compete ao Governo ir acompanhando muito de perto o que se passa no Banco de Portugal, nesse processo como noutros processos”.

“E aquilo que o Governo entender que deve ser feito para garantir a estabilidade do sistema financeiro, se for eleito, daqui a já poucos dias, eu não deixarei de secundar”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

Novamente questionado sobre o relacionamento do Governo com Carlos Costa, o professor universitário de direito respondeu que “não queria comentar mais do que isto”, mas referiu ainda que “o Governo tem poderes legais para intervir nessa matéria” e prosseguiu as declarações sobre este tema.

“Como é que ele entende dever intervir para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro, o Governo saberá. E, se a questão se colocar ao futuro Presidente da República, é uma matéria sobre a qual eu gostarei de falar com o primeiro-ministro e de saber o que é que ele tenciona fazer”, adiantou.

Segundo o social-democrata, é preciso, “com o mínimo de especulação, com o mínimo de agitação, até pelos mercados financeiros, garantir a confiança dos investidores cá dentro e lá fora”.

“Como é que o Governo vai fazer isso? Veremos”, concluiu. “Agora, nesta ocasião, deixemos o Governo tomar a iniciativa”, reforçou.

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