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Biblioteca de Alcobaçarecebeu 5.º Encontro das CPCJ’s do Oeste

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David Mariano O Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça acolheu na passada sexta-feira, dia 12 de Março, o 5.º Encontro das Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Oeste, uma iniciativa que decorre anualmente com o intuito de debater os vários assuntos e temas relacionados com as diferentes CPCJ’s envolvidas e que este […]

David Mariano O Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça acolheu na passada sexta-feira, dia 12 de Março, o 5.º Encontro das Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do Oeste, uma iniciativa que decorre anualmente com o intuito de debater os vários assuntos e temas relacionados com as diferentes CPCJ’s envolvidas e que este ano, sob o tema “Percursos, Perspectivas e Reflexões”, contou durante todo o dia com a participação de mais de uma dezena de comissões, além de diversas escolas, técnicos e psicólogos dos gabinetes de apoio aos alunos e famílias, assim como de equipas locais do Rendimento Social de Inserção, Segurança Social e Ministério Público.

Não se coibindo de tecer críticas ao etnocentrismo da sociedade europeia e ocidental, Roque Amaro defendeu não existir “uma comunidade cigana”, mas antes “várias comunidades ciganas” e que “os ciganos são, no fundo, o retrato da Idade Média em Portugal”, uma cultura que sobreviveu e se manteve sob o peso da marginalidade numa condição de sobrevivência e de resistência à cultura dominante, acrescentou. Para compreender melhor esta etnia e a sua cultura, este especialista revelou um conceito cunhado por si próprio: a “hermenêutica diatópica”, termo onde defendeu que “nada tem apenas uma leitura e que é preciso despertarmos para outras leituras” de um mesmo fenómeno étnico, social ou cultural.Para a tarde ficou guardado um dos momentos mais confessionais e emotivos deste 5.º Encontro das CPCJ’s do Oeste: testemunhos na primeira pessoa e o relato de percursos de vida de vários indivíduos vítimas de exclusão social, alcoolismo, maus tratos, toxicodependência, violência física e psicológica, que narraram através das suas próprias palavras e experiências o contributo das comissões para a resolução e acompanhamento dos seus problemas, sempre premiados por inúmeros aplausos da audiência.

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