O arguido, de 59 anos, responde ainda por uma contraordenação muito grave, de acordo com a acusação do Ministério Público (MP).
Na sua página na Internet, o MP divulgou que os factos ocorreram no dia 13 de junho de 2020, quando o arguido “perseguiu, de carro, o seu pai, de 90 anos, violando grosseiramente as regras de circulação rodoviária, e o molestou fisicamente, desferindo-lhe pancadas no peito, zona abdominal e braço esquerdo, com um cinto e bofetadas na face, dentro do veículo em que o mesmo se fazia transportar”.
Em consequências das agressões, que na altura foram divulgadas através da rede social Facebook, a vítima sofreu “lesões na face e no tórax”, nomeadamente “escoriações e equimoses”, pode ainda ler-se.
Na sequência das agressões foi determinado à vítima “um período de dez dias de doença, dois dos quais com incapacidade para o trabalho geral”, refere ainda o MP.
O arguido foi detido no dia 17 de junho, na sequência de um mandado de detenção, tendo sido presente a primeiro interrogatório judicial.
Desde essa data encontra-se sujeito às medidas de coação de proibição de contactar a vítima e de frequentar ou permanecer na área de residência da mesma.
O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público da Unidade de Alcobaça do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Leiria, com a coadjuvação da Esquadra de Alcobaça da Polícia de Segurança Pública (PSP).
O julgamento está marcado para o dia 01 de março, no Tribunal Judicial de Leiria.
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