“Queremos facilitar a agilização de acesso e a uniformização dos cuidados que, até agora, ia acontecendo, mas achamos que ainda temos uma margem muito grande de melhoria”, referiu ainda.
Segundo Bilhota Xavier, o acordo, que formaliza a nova unidade, integra as comissões de qualidade e segurança do doente das três entidades e é “o primeiro a ser assinado neste âmbito” a nível nacional.
“Há outro aspeto que queremos melhorar, que é todos termos a mesma linguagem”, referiu o médico, exemplificando que um doente que está em cuidados primários na área de Alcobaça, “quando se começa a falar de hipertensão arterial, deve ser tratado da mesma forma que em Leiria”.
De acordo com Bilhota Xavier, pretende-se que “o doente não sofra constrangimentos ou interrupções daquilo que está recomendado a nível internacional das boas práticas”.
“Esteja o doente aqui ou noutro sítio, uma determinada situação é tratada da mesma maneira, naturalmente adaptando em cada circunstância o plano de cuidados àquele doente em concreto”, declarou.
Para o médico, o protocolo representa o “esforço das três partes” para que “estejam em pé de igualdade” nesta matéria, dado que os cuidados não são mais importantes por serem primários ou secundários.
A diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral (concelhos de Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós e Pombal), Isabel Poças, adiantou que o acordo “insere-se na estratégia nacional para a qualidade da saúde”, considerando este um “desafio aliciante” no desenvolvimento de atividades conjuntas para formalizar procedimentos para as instituições e seus profissionais.
Por seu turno, Ana Maria Pisco, diretora executiva interina do Agrupamentos de Centros de Saúde Oeste Norte (cujas unidades da Nazaré e Alcobaça “drenam” para o CHL), classificou a qualidade “uma área sobejamente importante” nos cuidados de saúde.
O presidente do conselho de administração do CHL, Helder Roque, realçou que este é “mais um passo que vem articular, cada vez mais, os níveis de cuidados na área da qualidade”.
“Tudo isto traz mais-valias, não só de aproximação entre profissionais e as respetivas comissões de qualidade”, explicou Helder Roque, apontando, igualmente, “os ganhos que podem advir para o cidadão em termos de acessibilidade, articulação e resposta mais rápida”.
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