Desta vez, não se pode queixar da falta de opções: oito candidatos, oito programas, oito perspetivas diferentes de governação. O seu voto é importante. Votar é um direito e todos os direitos implicam deveres e, neste caso, o seu é o de ir votar.
Com certeza, quer o melhor para a Nazaré, para Famalicão e para o Valado dos Frades. Não fique em casa! Participe! Seja uma voz ativa, pois por um voto se ganha e por um voto se perde. Um voto pode fazer a diferença e esse voto pode ser o seu!
Não seja um “treinador de bancada”, daqueles que sabem criticar, mas que nem sequer saem do conforto do seu sofá para expressar a sua vontade no dia das eleições. Só tem legitimidade para criticar quem for votar…
Saia de casa, dê um passeio e vote. Mas vote em consciência. Não faça apenas uma cruz naquele que lhe apetecer no momento. Pense se esse cidadão vai de facto cumprir o seu mandato enquanto presidente da Câmara ou vai imitar ex-primeiros ministros que abandonaram o cargo para que foram eleitos para abraçarem cargos mais elevados, oferecidos pelos seus partidos, os que supostamente nos governam, mas que, afinal, desgovernam o país. Não se esqueça que se algum dos cabeças de lista à Câmara não assumir, será o número dois da lista a ocupar o cargo. Segundo dizem por aí, os ouvintes e locutores da “rádio tamanco” é o que acontecerá, se algum dos candidatos desses partidos ganhar.
Seja como for, cabe a cada um de nós fazer uma cruzinha no quadradinho correspondente à força política representada por aqueles que mais nos inspiram confiança.
Depois de vinte anos, cabe aos cidadãos do concelho reinventar a dança das cadeiras e escolher o senhor que se segue, sabendo, porém, que alguns desses senhores poderão não aquecer a cadeira porque a Câmara da Nazaré parece ser pequena demais para tão grande ambição…
Independentemente de quem ganhar estas eleições, “o senhor que se segue” terá uma árdua tarefa para levar a bom porto uma Câmara falida, que para além de constar no top das mais endividadas, sofre penhoras devido aos grandes atrasos em honrar os seus compromissos com fornecedores e com a própria banca. Pobre Câmara: sem dinheiro, sem “honra”, sem palavra, sem nada!
…E o cargo de presidente da Câmara vai para… não perca a estreia deste novo filme, no local de voto mais perto de si!
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