O Governo de Portugal mostrou bem a rutura eminente da coligação: enquanto o primeiro ministro assumiu uma política de “quero, posso e mando” sem dar explicações à população, que ainda está atordoada com o tamanho do buraco do défice, com os impostos e com a prepotência do dito senhor, o seu “coligado” surge a “sacudir a água do capote”, como se não tivesse qualquer responsabilidade no mais que provável aumento de impostos…
Mas coragem para assumir a rutura é que não houve.
Parece que a maior parte dos homens que dirigem os destinos da nação têm um preço. Antes, ouvia-se falar no “peso na consciência”, mas agora, alteraram-se os princípios e os valores e já se vai falando no “preço da consciência”…
Aqui na nossa região, houve um responsável político que foi notícia a nível nacional por saber e mostrar que a consciência não tem preço…
“É estratégia!” – dirão entre dentes aqueles que há muito perderam os valores e os princípios!
“É uma jogada política para ser candidato!”- dirão aqueles que não dão ponto sem nó e não admitem que possa haver quem ainda tenha e assuma os tais princípios e valores que caíram em desuso, à falta de serem usados. Quer uns, quer outros são aqueles que já não acreditam em causas coletivas, mas sim nas individuais… especialmente as suas.
Houve palmas por parte daqueles que esperavam a justiça e a justeza dos atos desses homens. Palmas tristes. Só um homem teve coragem para mostrar que a consciência não tem preço…
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