“Temos aqui uma fábrica que cumpre o seu papel de continuar a laborar e é um exemplo de uma pequena e média empresa que aposta na exportação da maioria dos seus produtos”, disse Feliciano Barreiras Duarte.
“Este é um exemplo daquilo que uma parceria do setor privado e do Estado, através das suas principais instituições, pode fazer para continuar a assegurar o emprego e a viabilidade de produtos que têm mercado não só no nosso país como sobretudo no estrangeiro”, declarou.
O governante, natural no Bombarral, espera que a Bordalo Pinheiro consiga não só conquistar mais mercado, mas aposte na inovação e, quando tiver condições, aposte na formação dos seus trabalhadores.
“A unidade tem uma especificidade de trabalho manual, mas deve fazer uma migração para a era do digital, numa condição que algumas unidades fabris do género já fizeram. Esse é o caminho do futuro, com inovação e empreendedorismo. Devem apostar em mercados diversificados. A maior parte do mercado de exportação é a Europa e esse é um dos nossos problemas do modelo económico. Portugal não pode continuar a depender em 75 por cento das exportações para a Europa quando este continente tem problemas. Isso reflete-se nas pequenas e médias empresas. Temos de diversificar outros mercados. Já se exporta aqui para o Japão e Estados Unidos, mas faz sentido contactar a AICEP- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal”, declarou.
Feliciano Barreiras Duarte gostou do que viu e manifestou que “valeu a pena um conjunto de reivindicações que não só os trabalhadores mas também os responsáveis autárquicos fizeram, ao sensibilizar o Governo de então para encontrar uma solução”.
“Esta empresa teve uma intervenção nos últimos anos por parte do Estado para salvaguardar os postos de trabalho e tudo o que está associado à sua história e cultura da Bordalo Pinheiro”, referiu.
0 Comentários