Tânia Rocha A garantia foi dada pelo Governo em resposta às questões apresentadas, recentemente, pelos deputados do Bloco de Esquerda, eleitos pelo círculo eleitoral de Leiria. Em comunicado, o BE refere que “o Ministério da Cultura promete um programa de intervenção para o tratamento deste caso singular do panorama cultural português”, através da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. Na resposta, o Ministério da Cultura refere que “o monumento apresenta inequívocas ressonâncias histórico-culturais do período asturo-leonês”, e, como tal, é intenção desta entidade “ter concluída, até ao primeiro trimestre de 2011, a abordagem preliminar da futura intervenção”.
Os deputados Heitor de Sousa e Catarina Martins perguntaram ao Governo se “considera aceitável o avançado estado de degradação da Igreja de São Gião”, quiseram saber se o Governo tinha “algum projecto de intervenção global que vise a conservação e recuperação daquele Monumento Nacional”, e, também, questionaram sobre “as medidas urgentes e imediatas” para proteger o monumento. O BE considera que a Igreja de São Gião é “hoje, de facto, pouco mais que uma ruína”, uma vez que “está fechada e abandonada desde há muito, estando coberta com zinco e suportada por dezenas de escoras”. Esta força política realça, também, que “o acesso ao local é muito complicado, já que é feito por um caminho de terra batida completamente esburacado”. A Igreja de São Gião, situada no concelho da Nazaré, foi classificada como Monumento Nacional, em 1986.
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