A empresa comunicou a decisão à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde explica que o ‘lay-off’ se destina a cerca de 66,13% dos trabalhadores da unidade produtiva Bordalo Pinheiro das Caldas da Rainha, no segmento da faiança, e a cerca de 29,23% dos trabalhadores das unidades produtivas Vista Alegre e Atlantis de Ílhavo e Alcobaça, respetivamente, nos segmentos de porcelana e cristal.
De acordo com a informação prestada, “nas unidades produtivas da Vista Alegre e Atlantis (VAA), apenas uma percentagem residual de trabalhadores, de cerca de 1,40%, permanecerá, no período em causa, em regime de suspensão temporária de contratos de trabalho (ao invés dos cerca de 19,9% verificado em junho)”.
A Vista Alegre refere que no atual contexto de combate à pandemia, “persistem” alguns condicionamentos aos volumes de encomendas e à produção, ao nível dos segmentos de porcelana, faiança e cristal.
“A manutenção de restrições à circulação e aglomeração de pessoas e as limitações aplicáveis às atividades dos estabelecimentos de comércio a retalho têm vindo a obrigar a uma reabertura gradual na rede de retalho da VAA e impõem regras excecionais de funcionamento”, lê-se no comunicado à CMVM.
A Vista Alegre tinha anunciado em 09 de abril que ia recorrer ao ‘lay-off’ simplificado na sequência da pandemia de covid-19.
A prorrogação do recurso à medida de ‘lay-off’ simplificado visa assegurar o apoio extraordinário à manutenção dos contratos de trabalho em situação de crise empresarial e que cria outras medidas de proteção ao emprego, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19.
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