Segundo o Boletim Climatológico do IPMA, registou o valor médio da temperatura máxima do ar mais alto desde 1931.
Agosto foi classificado como um mês extremamente quente em relação à temperatura do ar e extremamente seco em relação à precipitação.
As temperaturas elevadas estarão na origem da quebra de produção de maçã de Alcobaça esperada na colheita deste ano.
“É um cenário que não irá fugir ao anunciado para a produção agrícola nacional. Estávamos a contar com uma quebra na ordem dos 15% face à campanha anterior, que foi muito boa em quantidade”, revela Jorge Soares, da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça.
Nesta região, entre a serra e o mar, as temperaturas altas tiveram efeitos diferentes para pomares mais interiores.
“As temperaturas elevadas não afetaram todos por igual. Os produtores mais afastados do litoral sofreram mais com a queima de frutos. Destes 15% de perda estimados, deveremos registar um decréscimo na ordem dos 20% ”.
Apesar da quebra, espera-se uma boa colheita, com qualidade assegurada pela marca Maçã de Alcobaça.
“A quebra não será em número de frutos, mas sim no tamanho. Contamos que os nossos clientes e consumidores continuem a preferir a qualidade, adquirindo um fruto mais pequeno que o habitual”.
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