A medida foi anunciada após uma visita do presidente da Agência Portuguesa de Ambiente (APA), que dirige a comissão de acompanhamento da Lagoa de Óbidos, da qual fazem ainda parte as câmaras locais e associações profissionais e ambientais.
Nuno Lacasta, presidente da APA, revelou que foi “confirmar a necessidade de reabrir a Lagoa”, após o alerta dos pescadores e mariscadores. O local da “nova aberta”, na confluência de um baixio para evitar o assoreamento encurta a praia da Foz do Arelho, do lado das Caldas da Rainha, que ainda assim fica com uma boa extensão de areal para os banhistas, ao mesmo tempo que será reforçado o cordão dunar a sul, na praia do Bom Sucesso, em Óbidos, que ficará maior.
As autarquias e os pescadores e mariscadores ficaram satisfeitos com a rápida solução, aguardando também pela conclusão do concurso público para a segunda fase de dragagens a efetuar no final deste ano, num investimento de 16,8 milhões de euros para retirar 850 mil metros cúbicos de areia da Lagoa de Óbidos.
Na comissão parlamentar de Agricultura e Mar a deputada do CDS-PP Patrícia Fonseca questionou se o Governo está a pensar antecipar a dragagem prevista para outubro, tendo a ministra do mar, Ana Paula Vitorino, revelado que vai propor ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que avalie essa possibilidade, o que deverá ser difícil dado tratar-se de um concurso internacional com determinados passos a seguir.
O deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta ao Governo sobre qual o calendário previsto para a execução da segunda fase de intervenção na Lagoa.
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