“No mês passado analisando uma cassete que tinha em mãos descobri que tinha em minha posse a maquete dos Clã com data de 25 de Abril de 1994. Através do facebook entrei em contacto com a banda para averiguar a sua autenticidade e se queria receber o seu “bebé” de volta. A banda afirmativamente enviou-me a morada e os “progenitores” já têm o seu rebento. Foi uma experiência e tanto”, contou Alexandre Caetano, que também é músico e tem uma empresa que é distribuidora discográfica a nível nacional.
“Estava a arrumar o armazém vi que estava lá a cassete. Nós trabalhamos com muitas editoras e isto veio de alguma que fechou. Só liguei agora à cassete, já lá a devia ter faz talvez uns cinco anos”, relatou.
“Como fã da banda fiquei feliz por devolver esta preciosidade. O seu a seu dono”, afirmou. “Para mim um tema que componha é como um filho e pensei logo que a cassete era algo de muito simbólico”, confessou Alexandre Caetano, que disse que “não ouvi [a cassete] com medo de a estragar”.
A banda retribuiu no facebook, ao publicar a imagem do envelope com a cassete enviado pelo caldense. “Vejam só que relíquia preciosa nos chegou pelo correio: a nossa primeira maquete oficial. Muito obrigado pela prenda, Alexandre”, declarou a banda aos fãs, que já pediram ao grupo para passar a cassete para mp3 e partilhar. Os fãs também elogiaram a atitude do caldense.
Segundo a capa da cassete, incluía os temas “Mora”, “Ver uma mulher”, “Não vás”, “Alguém que sorria” e “Pois é! (não é?)”. O álbum de estreia do grupo seria editado em 1996. “Lusoqualquercoisa”, com selo da EMI, tinha quinze temas, e só “Alguém que sorria” não consta. Aliás, nos dez álbuns gravados pela banda do Porto nunca aparece.
Os Clã mantêm hoje a mesma formação da altura: Manuela Azevedo (voz), Hélder Gonçalves, (voz e baixo), Miguel Ferreira (teclado e vozes), Pedro Biscaia (teclados), Pedro Rito (baixo elétrico) e Fernando Gonçalves (bateria). Mário Santos, no saxofone, e Eduardo Santos, no trompete, eram os músicos convidados.
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