É no mês de Outubro, época em que as reservas hídricas atingem o seu mínimo e em que o período mais chuvoso do ano, que se inicia o Ano Hidrológico. O Serviço Municipal de Proteção Civil reuniu um conjunto de informações para a tomada de medidas que evitem ou minimizem os prejuízos.

Situações como inundações em zonas urbanas causadas por acumulação de águas pluviais, cheias motivadas pelo transbordo do leito de alguns rios, instabilização de taludes ou deslizamentos motivados pela perda de consistência do solo são esperadas no início do Outono, altura em que as quantidades de lixo, folhas de árvores e outros detritos vegetais se acumulam ao longo das valetas das vias de comunicação durante a estação seca, e contribuem para a obstrução dos canais de escoamento.

Cada cidadão e respetivas entidades competentes devem “adotar uma atitude pró-ativa, assegurando nomeadamente a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais e varandas, a limpeza de algerozes e caleiras dos telhados das habitações e a retirada de inertes que possam ser arrastados”, refere a proteção.

O arrastamento e deposição de materiais sólidos pelos cursos de água podem contribuir para o acréscimo dos efeitos das cheias, assim como a incapacidade de retenção da precipitação na vegetação (como consequência dos incêndios).

Pelo que se deverá desobstruir as linhas de água, evitar cortes rasos de material lenhoso em situações de declive intenso, localizadas nas margens das linhas de água e recolher ou triturar resíduos de atividades agrícolas e florestais existentes nas margens das linhas de água.

A precipitação intensa pode contribuir para o aumento da instabilidade de solos e rochas em taludes assim, deverá verificar-se eventuais situações de desmoronamento de taludes e aterros rochosos ou em terra.