Em comunicado, a Diretoria do Centro da PJ, informa que os crimes foram cometidos entre meados de julho e o passado dia 25, tendo o arguido, um homem de 47 anos, assaltado “várias agências bancárias e estações de correios, nomeadamente nas localidades de Juncal, Évora de Alcobaça, Caranguejeira, Maceira Liz, Alfeizerão e Cela”.
A junta de Freguesia da Cela foi o último espaço que o indivíduo, agora detido, assaltou. O caso ocorreu no passado dia 25 de setembro, perto das 11h40 e rendeu ao individuo 270 euros.
O presidente da Junta de Cela, Paulo Mateus, informou que “foi a primeira vez que a junta de freguesia foi assaltada à mão armada”, declarou, referindo que o assaltante “apontou a pistola à funcionária, que deixou levar os valores, encontrando-se abalada com o sucedido”.
O detido, com antecedentes criminais, “atuava sozinho, usando uma meia de senhora e óculos escuros para ocultar o rosto”, segundo informações da PJ, adiantando que nas diligências foram “apreendidos uma arma de fogo de calibre 7,65 mm, um veículo automóvel, bem como alguns disfarces usados na prática dos crimes”.
Na investigação colaborou o Departamento de Leiria da PJ.
Fonte da Diretoria do Centro da PJ, adiantou que o arguido, com residência em Pataias, concelho de Alcobaça, e comercial de profissão, foi detido na Nazaré, “num momento em que caminhava na rua”.
“Foi julgado e condenado por burla, cumpriu pena e estava em liberdade condicional”, afirmou a mesma fonte.
Este responsável esclareceu que dos dez roubos atribuídos ao arguido duas são tentativas à agência do BIC, em Juncal, concelho de Porto de Mós.
“Neste banco, o indivíduo consumou um assalto e voltou mais duas vezes, mas os funcionários reconheceram-no e não abriram a porta”, declarou.
No caso do assalto à agência Millennium BCP na Caranguejeira, Leiria, a fonte da Judiciária referiu que, sob ameaça de arma de fogo, o assaltante exigiu às funcionárias a abertura do cofre, o que, por qualquer razão, não sucedeu.
“Então, obrigou cada uma das funcionárias a fazer no Multibanco da agência um levantamento da respetiva conta pessoal do montante máximo permitido e ficou com esse dinheiro”, acrescentou.
O mesmo responsável destacou que a arma utilizada nos assaltos “estava funcional, tinha munições”.
“Felizmente, foi detetado a tempo quando estava a preparar mais assaltos”, declarou.
O arguido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para a eventual aplicação de outras medidas de coação.
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