Nuno Rosa, diretor do Externato, refere que “o Estado tem vindo a cortar financiamentos”, o que está a levantar dificuldades de gestão ao Externato.
“Desde 2010, que a forma de pagamento começou a ser feita por turma, o que para um estabelecimento como Externato, com um corpo docente estável e, por isso, com professores com vencimentos elevados, tem custos superiores a uma escola que tenha entrado em funcionamento há menos tempo e com professores novos”, refere o responsável.
“Somos prejuízos por esse motivo mas por outros cortes, que têm sido sistemáticos, ao longo destes últimos três anos”, diz Nuno Rosa, referindo que “em 2014, o valor que era da transferência que antes era de 85 mil euros, sofrerá um corte de 5% , o que implicará mais uma baixa nas receitas de uma instituição que não reduziu os custos. Vamos ter que fazer alguns reajustamentos”.
De acordo com Nuno Rosa, o reajustamento será ao nível do pessoal. “Vai ter que haver um corte na despesa com pessoal, o que implica, com certeza, despedimentos de alguns professores”.
Ainda segundo a direção da escola, “se o governo não continuar a política de cortes, o que se tornará insustentável com asfixia das instituições, conseguiremos, depois destes ajustes, alcançar uma situação sustentável a médio prazo”.
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