Não me parece. Por isso, defendo que os bons cidadãos, competentes e independentes, devem assumir as suas responsabilidades, públicas ou políticas, mas apenas durante algum tempo (concordo com o limite de mandatos nos cargos políticos). E depois venham outros. Afinal, é assim nas associações e organizações da sociedade civil.
Não concordo com os críticos de bancada que, quando o podem fazer, não assumem o seu dever público. Mas, infelizmente, tenho de ser solidário com aqueles que têm medo do poder, pois todos sabemos que, para manter o poder, há quem faça e utilize todos os meios ao seu alcance. Todos!
Chegou o momento de lutar contra isso. É agora. Tem de ser agora e já!
Não podemos adiar o futuro, nosso e dos nossos filhos. Há que chamar pessoas competentes para assumir o papel de gestores públicos, durante algum tempo, cumprindo o seu dever cívico. Depois outros virão.
Dizem que, nas próximas eleições, os eleitores vão estar muito repartidos por existirem muitas listas. Por alguns, pode ser visto como sinal de vitalidade da Democracia porque as pessoas têm mais opções (em quantidade). Por outros, poderá ser visto como sendo apenas “dividir para reinar”.
Para mim, pode significar que há muita gente a querer a mudança! Por isso, assumem o seu papel neste processo.
Fico muito contente por ainda ser possível ter uma equipa com competências, técnicas ou outras, formada por pessoas que estão dispostas a ajudar a população do seu concelho, sobretudo porque, apesar de terem a sua vida organizada e, profissional ou economicamente, serem independentes, estão dispostas a dar do seu tempo para a causa pública e para o bem comum. A estes, o meu bem-haja.
0 Comentários