Todos terão direito a ser notícia. Não vale a pena apontarem as espingardas à comunicação social e entupirem as Redações dos Jornais porque apareceram na página X, enquanto o outro candidato apareceu na Y.
Rejeitamos, desde já, qualquer crítica feita ao nosso trabalho, antes de o termos feito. Por isso, recordamos a todos os partidos, forças políticas, movimentos ou associações que devem usar o poder da palavra escrita de forma construtiva e não destrutiva.
Enquanto órgão de comunicação social, temos um compromisso com o público e o dever de garantir a informação, não o de publicar palavras ofensivas ou indecorosas em relação aos protagonistas de qualquer uma das listas que se apresentarem a eleições. Por isso, agradece-se a elevação nas palavras e escusamo-nos em relação à não publicação de qualquer comunicado que, em nosso entender, seja ofensivo.
Em relação aos políticos de sofá, ou comentadores de café, visto terem preocupações tão sérias e dignas em relação aos destinos do concelho, sugere-se que formem listas e dêem mais hipóteses de escolha à população.
Aqueles que têm ideias e projetos devem mostrá-los, divulgá-los, partilhá-los, se quiserem evitar a máxima “em terra de cegos, quem tem um olho é Rei”. Se nunca se candidatarem e continuarem a fazer “política de trazer por casa”, não se queixem, depois, que o Rei de apenas um olho vê mal, pois não vê o que deveria ver.
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