Contudo, nenhuma das contas para crianças proporciona, no primeiro ano, um rendimento superior aos depósitos tradicionais a 12 meses, que apresentam taxas líquidas até 2,9 por cento.
As contas “Super Poupança Bué” do Montepio e “Eu Poupo” do Banco Popular são as mais generosas, com uma taxa anual líquida de 2,2% para 2 e 3 anos, respetivamente. “A partir daí é sempre a descer até aos 0,4% líquidos da conta da Caixa Geral de Depósitos”, alerta António Ribeiro, especialista da
PROTESTE INVESTE.
“É verdade que os brindes aliciam, como o porco mealheiro do Banco Espírito
Santo ou o vale de pontos do Banco Popular para trocar por jogos e consolas, mas se pretende uma poupança de longo prazo e com retorno elevado, devem ponderar outras opções”, esclarece o especialista.
As poupanças juvenis não têm de ser canalizadas para produtos que se dizem destinados aos mais pequenos. Como visam pagar os estudos universitários ou a compra do primeiro carro, por exemplo, o investimento deve ser feito em função da idade da criança ou do prazo em que tenciona resgatar o dinheiro.
Segundo a publicação financeira, “as contas para crianças só interessam a curto prazo”. Se faltam mais de cinco anos até ao resgate, combine estratégias e reparta as poupanças do seu filho por várias aplicações. Aposte em fundos mistos, que investem em ações e em obrigações, numa carteira de fundos ou em ações. Se faz questão de ter garantia de capital, as Obrigações do Tesouro, com um rendimento líquido anual até 4,1% , e os Certificados de Aforro, de 2,3% , são a escolha certa para quem quer capitalizar a médio ou a longo prazo.
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