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A ESMOLA E O CONFISCO

Armando Lopes

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Os nossos “queridos” governantes só conhecem dois métodos de governação: a esmola e o confisco. Por um lado mendigam dinheiro a Bruxelas e, por outro lado, esbulham os trabalhadores, os pensionistas e os reformados. São um bando de terroristas económicos, sem pudor nem escrúpulos, que nos suga e nos explora com a conivência dos seus apaniguados.

Na realidade Bruxelas não nos empresta dinheiro, põe cá dinheiro a render com juros altíssimos. É uma espécie de cartão de crédito com dívida progressiva. Uma dívida que nos endivida cada vez mais. Uma dívida que cresce para pagar os lucros dos credores usurários. Uma dívida que se multiplica para que não faltem à camarilha os banquetes, as mordomias, os privilégios e o espectáculo. Não é dinheiro aplicado no desenvolvimento do país nem na criação de riqueza.

Apesar de tudo, isso ainda seria tolerável se os nossos governantes não impusessem, a grande parte dos portugueses, sacrifícios brutais que eles não podem nem devem suportar. Uma exigência feita com total insensibilidade, porque não avalia os danos que provoca. E que, simultaneamente, é estúpida, porque coloca a alternativa disparatada entre pagar impostos ou deixar de comer.

Percebe-se cada vez melhor que este Governo não tem por objectivo salvar o país, mas antes vender o país ao estrangeiro. Por tuta-e-meia e sem acautelar o futuro. Foi isso que já aconteceu e está em vias de continuar a acontecer, em sectores fundamentais da nossa actividade económica como: a energia, os cimentos, a exploração mineira, as comunicações, os aeroportos, a água, os combustíveis, etc. O que transforma estes governantes num misto de caixeiros-viajantes e ladrões de casaca, que destroem a nossa capacidade de recuperar e crescer. E, sem crescimento, não é possível reduzir a dívida nem o défice.

As políticas de austeridade destes “salvadores da pátria” fundamentam-se numa concepção rudimentar da economia e numa gestão danosa do património do país. Põem de um lado a receita, do outro lado a despesa, e, depois, fazem a diferença. Por conveniência ou má fé, querem-nos fazer crer que a economia do país se faz ao nível do “deve e haver”. É uma contabilidade de taberna que qualquer indivíduo com a 4ª classe podia fazer. O que evitaria que pagássemos a peso de ouro a: ministros, secretários de Estado, assessores e técnicos, que mais não fazem senão dourar a pílula.

Só que, governar um país, é muito mais do que isso. Muitíssimo mais do que: esmola e confisco.

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