Também, não é para admirar que este seja o último dia de “Todos os Santos”… até porque nem todos os santos juntos nos podem valer, num país em que as pessoas passam uma vida inteira a descontar para a segurança social e, no momento em que mais precisam, ninguém lhes acode. E como “santos ao pé da porta não fazem milagres”, todos os governos, que têm passado por S. Bento depois da revolução dos cravos, estão sempre à espera da caixa das esmolas da Europa que já está cansada de dar sempre para o mesmo peditório.
Quem sabe se este não foi o último dia de Todos os Santos, comemorado por nós, por estes estarem de greve com a quantidade de milagres que todos os portugueses devem pedir todos os dias…
Talvez implementem, de vez, o Dia das Bruxas. Se isto tudo que nos está a acontecer, já lá não vai com santos, pode ser que mude com pozinhos de perlimpimpim, unguentos e defumadouros. Só um grande feitiço ou um grande milagre poderiam pôr os nossos governantes no bom caminho.
Mas se os santos nada tem conseguido, não creio que as bruxinhas importadas da América nos possam acudir… Elas andam por lá em “papos de aranha” com furacões e eleições, que bem vistas as coisas, são quase o mesmo…
Esperemos que tudo se vá recompondo e nenhum santo caia do altar, porque, se é verdade que “quanto mais alto se sobe, maior é a queda”, imaginem só o trambolhão que aqueles que nos sobem os impostos e nos cortam nos salários hão de dar em S. Bento…
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