As casas de penhor funcionam de forma muito simples, o que as torna atractivas para quem procura financiamento rápido: emprestam dinheiro na altura, exigindo como única garantia o bem que o cliente dispõe a penhorar e a apresentação de dois documentos (bilhete de identidade ou cartão de cidadão ou passaporte, e cartão de contribuinte). Fácil, rápido… Mas não barato. Vejamos alguns aspectos do crédito em casas de penhor: tem um elevado custo – As taxas de juro são muito altas, pelo que este tipo de empréstimo só deve ser visto como uma solução de recurso para quem não consiga pedir dinheiro emprestado a um familiar ou amigo, ou recorrer ao crédito bancário. E o crédito é diferente da avaliação – O cliente nunca recebe o valor total pelo qual o bem é avaliado, mas sim entre 50 e 80% .
Actualmente, quem se vê perante dificuldades financeiras, devido ao desemprego ou outra razão, e precisa com urgência de uma certa quantia de dinheiro pode optar por vender algum bem de valor de que não necessite. Caso pretenda recuperar a posse desse bem mais tarde (por exemplo, por este ter um valor sentimental), só a penhora lhe dá essa possibilidade.
Vejamos: precisa urgentemente de dinheiro e tem um bem de valor: está disposto a vendê-lo?
Se Sim, convém visitar vários estabelecimentos licenciados antes de decidir, pois o montante atribuído pode variar muito. Se achar que a avaliação proposta é baixa, procure negociar. Se não está disposto a perder o bem, opte pela penhora, numa casa de penhor ou prestamistas licenciados, terá de pagar a avaliação, bem como juros mensais bastante elevados (superiores ao de um crédito pessoal) e obterá um valor inferior ao que conseguiria com a venda da peça.
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