Segundo o manifesto lido pelo presidente da Associação 25 de Abril, perante a imprensa escrita e falada, “as medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana”, prossegue o texto, que considera que “o rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho”. (…)
“Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia. Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a autossatisfação dos subservientes. O nosso estatuto real é hoje o de um ‘protectorado’, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos”.
“Valeu a pena? Tudo vale a pena / se a alma não é pequena” …
Se o 25 de abril não tivesse acontecido, o rumo da nossa História teria sido outro, o nosso povo não seria o nosso povo…
E que Povo poderíamos nós ser se não aquele que fez uma revolução com canções e cravos?
Já se cumpriu a revolta. E como dizia o poeta: “Falta cumprir Portugal”!
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