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Conflitos no Médio Oriente agitam mercados

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Info. Mercado A primeira semana do período em análise foi caracterizada por valorizações generalizadas, mais uma vez com ganhos superiores no bloco europeu face ao bloco americano. No início da semana assistiu-se a um aliviar das tensões no Egipto com a demissão de Mubarak, o que suportou um movimento de valorização do Equity. No entanto, […]

Info. Mercado A primeira semana do período em análise foi caracterizada por valorizações generalizadas, mais uma vez com ganhos superiores no bloco europeu face ao bloco americano. No início da semana assistiu-se a um aliviar das tensões no Egipto com a demissão de Mubarak, o que suportou um movimento de valorização do Equity. No entanto, com o esbater das preocupações relacionadas com o Egipto, o foco redireccionou-se com maior intensidade para a questão da crise da dívida periférica, o que juntamente com a mais recente notícia do aumento da taxa de reservas dos bancos na China, colocou maior pressão sobre o Equity.

Como referido anteriormente, o foco voltou novamente para a questão da dívida periférica, com as OTs a 10 anos a permanecerem em níveis significativamente elevados, acima dos 7% , não obstante o spike observado nas yields das OTs a 5 anos, que se fixam actualmente a 7% , estreitando o spread existente entre as duas maturidades. Por detrás deste spike terá estado um excesso de oferta de obrigações no mercado secundário, na sequência das emissões sindicadas realizadas por Portugal. Este movimento levou também a novas intervenções no mercado de dívida, com o BCE a comprar obrigações nacionais. Ao nível sectorial, destaque para a outperformance do sector financeiro, que valorizou 4,68% , enquanto o sector automóvel foi o mais penalizado no período, recuando 4,5% . Ao nível macroeconómico, destaque no período para os dados relativos à produção industrial na Zona-Euro que superou as expectativas dos analistas, enquanto o PIB registou um avanço de 0,3% do último trimestre do ano, abaixo das estimativas dos analistas. Também a Alemanha reportou um crescimento do PIB de 0,4% , inferior ao previsto pelo mercado. Já nos EUA, realce para os indicadores de actividade que se revelaram mistos, enquanto os dados relativos ao imobiliário surpreenderam pela positiva. Por outro lado, os indicadores relativos ao emprego continuam a mostrar uma fraca capacidade de recuperação do mercado laboral. O cross EUR/USD avançou no período 0,84% , movimento acompanhado pelo crude, que registou uma valorização de 2,17% , para os USD 87,5. O Ouro e a Prata avançaram 2,32% e 9,34% respectivamente, impulsionados pelo agravamento das pressões inflacionistas ao nível dos emergentes e do bloco europeu. Já a segunda semana do período findo ficou marcado pelo agravar da tensão geopolítica no Médio Oriente, nomeadamente com o alastrar dos conflitos revolucionários do Egipto para a Líbia. Esta situação desencadeou um forte nervosismo junto dos investidores, nomeadamente junto do preço do crude nos mercados internacionais, o qual registou um spike de 14 % no período em análise, tendo mesmo ultrapassado temporariamente a barreira dos USD 103 por barril. A nível Europeu, realce para o ressurgimento da problemática relativa à dívida periférica que obrigou a novas intervenções no mercado de dívida secundário pelo BCE, nomeadamente de dívida nacional, e à decisão do Eurogrupo em duplicar a capacidade de financiamento do FEEF a partir de 2013 para EUR 500 mil mn. Não obstante, estas acções não surtiram os efeitos de acalmia desejados, pelo que a expectativa de resolução se transferiu para as duas cimeiras europeias a ter lugar em Março. Este movimento incidiu especialmente sobre Portugal, que viu as yields das OT’s a 10 e 5 anos avançarem para novos máximos (7,549% e 7,311% , respectivamente), verificando-se o estreitamento progressivo do spread entre as duas maturidades, indiciando um fecho gradual do mercado de dívida de longo-prazo a Portugal, e o alargamento significativo do spread em relação às bunds. Nos EUA, realce para a evolução do PIB no 4T que desiludiu as expectativas, mantendo-se a fragilidade no mercado laboral. Ainda assim, os indicadores de confiança e do consumo privado espelham robustez, tal como a generalidade dos indicadores de actividade Nos mercados asiáticos, destacamos a revisão em baixa do rating de crédito do Japão (Moody’s) e o aumento das taxas de reserva dos bancos Chineses, numa tentativa de aliviar a emergência de pressões inflacionistas. O cross EUR/USD valorizou perto de 2,11% enquanto o Ouro avançou 4,02% . No que se refere ao principal índice accionista português, este registou uma valorização de 2,01% na quinzena em análise.

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