Paulo Alexandre O Externato Cooperativo da Benedita (ECB) vai ficar sem quatro turmas, na sequência dos cortes orçamentais impostos pelo Governo. Trata-se de uma medida que será aplicada de forma gradual, tal como acontecerá com a redução orçamental, cujos valores concretos só ficarão definidos em Setembro após a realização de um estudo sobre a rede escolar que o ECB actualmente serve.
Este estabelecimento de ensino particular assinou em Janeiro a adenda ao contrato de associação com o Estado e por isso irá acatar o acordo ratificado na passada quarta-feira entre o Ministério da Educação e a Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo.
Alfredo Lopes, director do Externato da Benedita, refere que esta redução de turmas não é significativa (há escolas que perdem 15 turmas) e que por ser gradual vai permitir ao ECB gerir da melhor maneira a diminuição do número de alunos.
As escolas, públicas ou privadas, têm sempre flutuações no número de turmas ao longo dos anos, tendo em conta as taxas de natalidade e até de insucesso escolar dos estabelecimentos que “fornecem” os alunos ao ensino secundário. Alfredo Lopes volta a frisar, quando ao financiamento por turma, que as escolas privadas apenas pretendem receber o mesmo que as escolas públicas e que se assim for, não haverá necessidade do ensino particular e cooperativo recorrer ao despedimento de docentes, tal como tem sido muitas vezes noticiado.
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