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Externato da Benedita sem receio dos cortesao Ensino Particular

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Paulo Alexandre O Externato Cooperativo da Benedita (ECB) não está preocupado com a alteração da Lei do Ensino Particular e Cooperativo. Alfredo Lopes, director do estabelecimento de ensino, admite cortes entre os 10 e os 15 por cento no próximo ano, mas assegura que, mesmo assim, o ECB conseguirá continuar o seu trajecto sem ter […]
Externato da Benedita sem receio dos cortes<br>ao Ensino Particular

Paulo Alexandre O Externato Cooperativo da Benedita (ECB) não está preocupado com a alteração da Lei do Ensino Particular e Cooperativo. Alfredo Lopes, director do estabelecimento de ensino, admite cortes entre os 10 e os 15 por cento no próximo ano, mas assegura que, mesmo assim, o ECB conseguirá continuar o seu trajecto sem ter de despedir professores. Para fazer face à redução de verbas sem cortar no pessoal, o estabelecimento de ensino poderá deixar de desdobrar algumas turmas e cortar nas actividades desportivas, entre outras.

O Externato tem 53 turmas e 120 professores, mas se o Governo passar a atribuir uma verba mensal de 80 mil euros à Instituição, em vez dos mais de cem mil que o Externato actualmente recebe actualmente, Alfredo Lopes será obrigado a abdicar de alguns professores e, consequentemente, deslocalizar as respectivas turmas para outras

escolas da região, nomeadamente Rio Maior e Alcobaça. Este cenário “não faz sentido nenhum”, diz Alfredo Lopes, assim como a possibilidade de se “construir uma nova escola ao lado”, adianta o director do ECB, só para dar resposta no sistema de ensino público aos cortes nas escolas privadas e cooperativas, que não são mais de 93 em todo o país. Os elevados encargos com os salários prendem-se com o facto do Externato ter 50 anos de existência e contar com “muitos professores no topo da carreira”.

Todavia, assegura o responsável do Externato, “todas as verbas recebidas vão directamente para a escola”, que é gerida pelo Instituto Nossa Senhora da Encarnação, entidade que não tem fins lucrativos e que “não recebe um único tostão” do Externato.

Na opinião de Alfredo Lopes, o Ministério da Educação vai ter de se deslocar a cada uma das escolas particulares para aferir da justeza das verbas recebidas.

Alfredo Lopes concorda com a necessidade de se reduzirem as despesas, mas discorda “com cortes de 30 pontos percentuais”, que irão hipotecar o normal funcionamento dos estabelecimentos de ensino. O responsável pelo ECB admite que no caso de haver escolas públicas por perto o Governo faça cortes de maior monta nos estabelecimentos de ensino privados, mas como contrapartida teria de se aplicar o “pagamento de propinas aos alunos”, para garantir o financiamento necessário à prestação do serviço educativo. Os valores dos cortes de financiamento por parte do Estado ainda não estão definidos. Só depois de conhecidos é que o Externato da Benedita fará o seu plano de acção para continuar a leccionar sem afectar a qualidade do ensino aos seus cerca de 1200 alunos.

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