Os principais mercados accionistas mundiais iniciaram este período quinzenal em terreno positivo apesar de terem ressurgido as preocupações do mercado em torno do risco da divida soberana. No entanto, depois de estarem encerrados na primeira segunda-feira do mês de Abril, o ressurgimento das preocupações quanto à dívida grega afectou os principais índices mundiais. Já no final do período, os ânimos refrearam na última sessão da semana com os mercados a acreditarem na criação de uma solução para o problema depois de o responsável máximo do BCE (Jean Claude Trichet) ter afastado o cenário de eventual default da Grécia. Perspectiva essa que foi confirmada com o recentemente anunciado empréstimo à Grécia por parte dos restantes membros da União Europeia e Fundo Monetário Nacional. A aprovação dos mecanismos de auxílio deverá ter um contributo significativo para manter a estabilidade da moeda única europeia.
A nível macroeconómico, o principal foco da primeira semana do período vai para a divulgação do crescimento do PIB norte-americano que no 4Q09 registou uma evolução positiva de 5,6% o que representa uma ligeira revisão em baixa do anterior valor que se situava em 5,9% . Na Europa destaque para a manutenção das taxas de juro a 1% , por parte do BCE, e para a divulgação do PIB do 4Q09 da Zona Euro que se manteve inalterado, abaixo do crescimento esperado de 0,1% . No final do período, nos EUA, destaca-se a divulgação dos números quanto ao subsídio de desemprego, com os pedidos semanais a atingirem os 460 mil (vs 435 mil esperados), ao passo que o indicador agregado atingiu 4,55 mn (vs 4,63 mn). Ao longo do quinzenal, e no âmbito sectorial evidenciou-se naturalmente o sector financeiro, especialmente a banca internacional reagindo aos desenvolvimentos da economia grega.Em Portugal o principal destaque do período vai para a redução de rating da dívida pública portuguesa de AA para AA- com Outlook negativo, por parte da agencia de rating Fitch e já no final do mês de Março, a agência Standard & Poors manteve o seu rating de A+, embora com Outlook negativo para a divida a longo prazo de Portugal. A título individual destacaram-se a Snoae Indústria, Galp e Jerónimo Martins que valorizaram respectivamente 7,65% , 5,46% e 4,30% .
0 Comentários