A Liga Mundial de Surf divulgou as seis ondas surfadas de 2021 que venceram os Red Bull Big Wave Awards 2022. Duas foram surfadas na Praia do Norte, na Nazaré.
O prémio este concurso será dividido em três categorias – masculino e feminino: Ride of the Year (melhor onda gigante surfada), Biggest Tow (maior tow-in) e Biggest Paddle (maior remo), e ira contemplar os surfistas, os fotógrafos e videographers que registaram os seus feitos.
Entre as 300 participações, com ondas gigantes surfadas entre 1 de abril de 2021 e 31 de março de 2022, destaque para a onda de Justine Dupont, que ganhou dois dos três prémios na sua categoria.
O prémio Ride of the Year premia as melhores ondas grandes surfadas durante a temporada. Na categoria masculina, a distinção foi para o italiano Francisco Porcella, e para a onda que apanhou em Jaws (Havaí, Estados Unidos), a 2 de novembro de 2021.
Na categoria feminina, a vencedora foi Justine Dupont, com a onda surfada em Teahupoo (Taiti, Polinésia Francesa), a 13 de agosto de 2021.
No Biggest Paddle, as maiores ondas do ano, que só com a ajuda de um jet ski podem ser surfadas, o destaque vai para a Nazaré. As 10 nomeações em ambas as categorias foram para ondas surfadas na Praia do Norte. Na categoria masculina, o vencedor foi Mason Barnes, pela onda surfada em 26 de fevereiro de 2022. Na categoria feminina, Justine Dupont foi a vencedora, com uma onda em 8 de janeiro de 2022.
Na categoria Biggest Paddle, relativa a ondas impressionantes, o vencedor foi Billy Kemper, por uma onda gigante surfada em Jaws, a 2 de novembro de 2021. Já nas senhoras, o primeiro lugar foi para Annie Reickert, também em Jaws, e no mesmo dia, 2 de novembro de 2021.
Na presente edição Red Bull Big Wave Awards foi, ainda, oficializado um recorde do Guinness: o da maior onda alguma vez surfada. O prémio foi para o alemão Sebastian Steudtner, que surfou uma onda de 26,21 metros na Praia do Norte, a 29 de outubro de 2020, durante a tempestade do furacão Epsilon.
A praia do Norte é visitada e vista por milhares de pessoas, seja na época das ondas gigantes, seja no verão. A qualidade e beleza da praia e zona envolvente desde a «chamada pedreira do Raimundo», passando pelo farol até à praia do Norte, não se coaduna com os miseráveis acessos, seja no tipo de segurança (não existem resguardos desde a pedreira Raimundo até ao forte de S. Miguel e daqui até ao Forno de Orca), seja no acesso (estrada miserável e não existência de escadas de acesso à praia desde que derrubaram as escadas do Forno de Orca.
Será que é só no município da Nazaré que o dito AMBIENTE ou domínio marítimo impedem a realização de certo tipo de obras, tais como passadiços??? Nos concelhos vizinhos, Alcobaça, M. Grande, C. da Rainha, Peniche tal tipo de obras foi possível…