A primeira fase de requalificação prevê a criação de uma nova bilheteira, que ficará instalada na atual entrada para os serviços administrativos.
A Direção do Mosteiro informou que a obra de Requalificação da portaria, loja e fachada será consignada em maio, e a implementação do novo circuito em novembro.
“Esta solução impede que hajam visitantes a entrar pela porta principal”, diz o CDSPP
A Igreja do Mosteiro, consagrada em 1252, é o Templo Matriz da Paróquia do Santíssimo Sacramento de Alcobaça, “não sendo explícito, para a comunidade paroquial, como irá funcionar o acesso”.
“O que vai sendo veiculado é que os paroquianos têm acesso às celebrações e quando pretendam rezar e contemplar a Deus”.
“Um eventual encerramento, mesmo a tempo parcial, da porta da Igreja, ou uma eventual triagem ou escrutínio prévio de quem pode ou não exercer a sua fé, fazer as suas orações e contemplar a Deus, é um atentado aos direitos e deveres fundamentais do cidadão, consagrados na Constituição da República Portuguesa, em particular dos artigos 26º e 41º. Em especial o artigo 41º da C.R.P., no seu número 4, limita qualquer interferência do Estado ou organismo estadual, na organização, exercício ou liberdades de culto”.
Para o CDSPP, “a vontade e/ou o desejo legítimo de maximização de receitas de bilheteira não pode ser conseguida através da restrição de liberdades individuais, amplamente consagradas na Constituição da República Portuguesa”.
Na moção levada à última Assembleia Municipal, o CDSPP refere que “não sendo tolerados quaisquer atropelos à Lei Suprema da República Portuguesa, não pode haver descriminação de qualquer acesso dos crentes, mais ou menos praticantes, à igreja de Santa Maria de Alcobaça, matriz da paróquia do Santíssimo Sacramento de Alcobaça, razão pela qual a porta tem que continuar aberta como até hoje”.
O CDS-PP defende a manutenção da abertura da porta principal do Mosteiro e da Igreja de Santa Maria de Alcobaça, nos moldes e horários atuais, “independentemente dos circuitos de entrada e saída que a Direção e a DGPC venham a estabelecer”.
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