O barco, matriculado no porto de Peniche e com quinze metros de comprimento, transportava seis pescadores, com idades entre 40 e 55 anos, e regressava a terra depois de um dia de faina, quando uma anomalia fez com que começasse a entrar água a bordo. “Vínhamos a navegar e apareceu água dentro da casa das máquinas”, relatou o mestre.
O alerta foi dado pelas 18h41 tendo, de imediato, sido ativada a lancha semirrígida da Estação Salva-vidas de Peniche, a lancha de fiscalização rápida “Hidra” e a corveta “António Enes” da Marinha. Foi ainda solicitado o apoio à Força Aérea para a intervenção do helicóptero EH-101. Contudo, pelas 19h15 a tripulação da embarcação comunicou que a entrada de água tinha sido controlada, necessitando de apoio para reboque.
A corveta e o helicóptero acabaram assim por não serem precisos, tendo os meios da Marinha apoiado a operação de auxílio, que foi concretizada a doze milhas de Peniche, pela embarcação de pesca “Mãe Puríssima”, que realizou o reboque com o apoio do barco “Paz no Mundo”.
O “Avô Rita” chegaria a Peniche cerca das onze da noite de sábado. Os seis pescadores não sofreram nada e tudo não passou de um grande susto. O mestre estava visivelmente abalado.
Esta não é a primeira vez que o “Avô Rita” sofre percalços. Em 2016 o barco ficou encalhado num banco de areia ao largo de Sagres e a tripulação na altura, igualmente seis homens, teve de ser resgatada.
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