O Secretariado da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista do concelho da Nazaré reagiu e diz que o documento revela que “após duas décadas de péssima gestão autárquica do PSD local só em 2017 se tem a certeza das más e gravíssimas práticas levadas a cabo pela gestão social democrata”.
O PS classifica de “inaceitável que se conclua a total falta de fiabilidade dos documentos de prestação de contas”, assim como, se confirme a “prática sistemática de elevado empolamento na previsão de receitas”, que como esta força política alegou sempre permitiu um endividamento intolerável e totalmente injustificado para a realidade do concelho.
Para os socialistas, as práticas consecutivas potenciaram o “risco significativo para o equilíbrio e a sustentabilidade financeira” do Município da Nazaré e como consequência destas ações resultou um “sistemático incumprimento do princípio do equilíbrio orçamental em sentido substancial”, potenciando uma “dívida municipal materialmente relevante e crescentemente desproporcionada face ao seu quadro financeiro”.
Referindo-se a “políticas caóticas, levadas a cabo por duas décadas”, que conduziram a uma “situação de simultâneo desequilíbrio financeiro conjuntural e estrutural”, o PS afirma que essas “ações foram realizadas quebrando as mais basilares regras da Lei das Finanças Locais”.
Num comunicado, publicado na página oficial do Partido Socialista, a concelhia volta a sublinhar que assumiu uma “autárquica falida, desestruturada e com orgânicas internas desajustadas”, e que o projeto que apresentou em campanha às populações se cumpriu.
“Não só prometeu o que cumpriu como em larga base superou as perspetivas iniciais com aprovação de obras já em processo de execução, como o Centro de Saúde de Nazaré, a finalização da Área de Localização Empresarial e o Centro Escolar de Famalicão”.
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