“É um ato de memória e o reconhecimento de Cosme Damião como fundador do Benfica. Resulta da vontade dos lisboetas, através do orçamento participativo. Curiosamente, a obra, é da autoria do sobrinho de Joaquim Ferreira Bugalho, presidente do Benfica, que concretizou a construção do estádio da Luz, em 1954”, disse Luís Filipe Vieira, no dia da inauguração.
Bugalho Ferros garante que foi um “prazer imenso fazer a obra. Fui contactado pela Câmara de Lisboa para fazer um monumento de homenagem a Joaquim Ferreira Bugalho”.
Sobre a peça instalada nas imediações do Estádio da Luz, alusiva ao fundador do Benfica. “Fiz um trabalho no material que costumo usar nas minhas peças (aço corten). A inspiração veio de muita recolha e de diálogo com várias pessoas. Queria que me saísse algo que recordasse o fundador e dignificasse o glorioso”, explicou o artista.
Para a executar foram precisos 3 meses. “Tem 5 metros de altura, 1.60m de largura, 40 centímetros de espessura e pesa 4 toneladas”, diz o autor que foi convidado sem que a Câmara soubesse da sua familiaridade com o homenageado.
“Foi uma feliz coincidência. Quando fui convidado para fazer o trabalho, numa das reuniões de trabalho, revelei a minha grande satisfação pela encomenda, mas também o orgulho por homenagear o meu tio”.
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