“Vários gabinetes do rés-do-chão e a área de atendimento ao público ficaram alagados, bem como outros gabinetes no primeiro andar do edifício, onde a forte chuvada desta noite provocou estragos”, disse à Lusa o presidente da Câmara da Nazaré.
De acordo com o autarca, “os problemas no telhado não são novos”, verificando-se infiltrações no primeiro andar, incluindo no Salão Nobre e no gabinete da presidência, onde “chove quando há chuvadas mais fortes”.
A Câmara “já equacionava no futuro fazer uma reparação”, mas, segundo Walter Chicharro, os estragos da última noite obrigam “a avançar com urgência com a substituição de pelo menos dois terços do telhado, que ficou sem condições para aguentar outras situações de mau tempo”.
O autarca estima que a obra, orçada em “mais de uma centena de milhar de euros”, seja efetuada “dentro de um mês”.
Um outro período de chuva intensa tinha sido já registado durante a tarde domingo, altura em que os bombeiros receberam “seis pedidos de auxílio, todos referentes a inundações de garagens”, informou o adjunto do comando da corporação da Nazaré, Joaquim Silva.
Walter Chicharro disse à agência Lusa que, “apesar da intensidade da chuva, não houve grandes inundações, devido a um plano de limpeza de sarjetas que a Câmara tem em curso desde setembro”.
Desde então foram retiradas “27 toneladas de resíduos” dos coletores pluviais, incluindo “areia, folhas de árvores, lixo doméstico e restos de comida”, acrescentou o autarca.
O plano de limpeza vai “nos próximos meses ser alargado a outras áreas do concelho”, e a Câmara solicitou “à Estradas de Portugal autorização para intervir nas estruturas da Estrada Nacional 242”, sobre as quais incide a “suspeita de que haverá situações de entupimento que precisam de ser resolvidas para que a Nazaré não sofra inundações, sobretudo na zona da marginal”, concluiu Walter Chicharro.
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