Numa carta aberta, os comerciantes referem que toda a marginal e Avenida Vieira Guimarães estão iluminadas, menos nesta zona da vila onde existem vários espaços comerciais, e falam em discriminação e abandono.
A Câmara reagiu e explicou que a intenção foi iluminar as vias de maior movimento e de maior visibilidade, apontando ainda que a associação comercial decidiu apostar no projeto “Natal na Praia”, não investindo na iluminação.
Sobre a iluminação, que contemplou as principais entradas na praia, diz a Câmara que a sua intenção foi “iluminar as vias de maior movimento e de maior visibilidade, para quem visita os povoados do concelho, como as rotundas principais, a avenida marginal (verdadeira imagem iconográfica do concelho) e a avenida Vieira Guimarães (principal porta de entrada da vila), assim como as sedes de freguesia”.
Aos críticos, cuja opinião garante respeitar, a gestão da Câmara recorda que 2012, no último ano de mandato PSD em que não existiu iluminação de natal no concelho de Nazaré “não houve qualquer comunicação pública de comerciantes a censurar tal decisão”.
“No ano de 2013, decidiu este município, retomar este projeto, conjuntamente com a Associação de Comerciantes, como previsto no protocolo de licenciamento do comboio turístico da Associação. No ano de 2014 voltou, este município, a reforçar a aposta nesta iluminação, em parceria com a Associação de Comerciantes, no valor parcial de 3000 mil euros”, refere a gestão de Walter Chicharro, acrescentando que “em 2015, a Associação de Comerciantes decidiu legitimamente não apostar neste projeto, focalizando todas as suas atenções no projeto “Natal na Praia”, que conta, também, com o município como entidade organizadora, tendo este município investido cerca de 8 mil euros em recursos diretos e indiretos nesse projeto. Ao mesmo tempo, reforçou, em parceria com a Junta de Freguesia de Nazaré, em 200% (12 mil euros) o valor de investimento do ano transato em iluminação de Natal, não descurando o centro da vila de Valado dos Frades e de Famalicão”.
Sobre a aposta na animação dos arruamentos nesta época festiva, a Câmara garante que é “uma premissa efetiva deste Executivo, apesar dos enormes constrangimentos de uma herança da quarta maior dívida municipal per capita de Portugal”.
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