David Thomasson, de 29 anos, tinha chegado na véspera à Nazaré, acompanhado de três amigos noruegueses. Cerca das nove da manhã foram efetuar saltos de uma prática desportiva internacionalmente conhecida por base jumping e que se assemelha à queda livre, onde não há margem para erros.
Enquanto David Thomasson e mais dois colegas foram para o local dos saltos, com câmaras de vídeo acopladas no capacete para gravar os voos, outro ficou na base da falésia para também registar as imagens do momento.
Mas o imprevisto aconteceu. O paraquedas de David Thomasson não abriu, levando-o a embater com grande violência no solo. Os bombeiros da Nazaré tentaram reanimar a vítima, mas sem sucesso. O mesmo se passou com a equipa da viatura médica de emergência e reanimação do Centro Hospitalar do Oeste, que acabou por confirmar o óbito.
O comandante da capitania da Nazaré, Lourenço Gorricha, disse que este desporto radical “não está autorizado nem é passível de ser naquele local, onde não está previsto e onde até há zonas interditas”. “Tem-nos chegado indicação de que pontualmente essa atividade é desenvolvida neste sítio a horas menos visíveis, pelo que nunca podemos confirmar esta prática”, apontou.
Francisco Gomes
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