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Vendas em quebra no comércio tradicional da Nazaré

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O comércio tradicional da Nazaré voltou a registar um Natal fraco em vendas. O Presidente da Associação Comercial e Industrial da Nazaré (ACISN), António Hilário, estima em 50% o volume de perdas nas vendas de Natal deste ano em comparação ao faturado no ano anterior, que “já não foi um ano bom”.

A ACISN não possui dados exatos da situação vivida pelo comércio tradicional, que soma perdas nos últimos anos, mas calcula que seja “dramática”.

Há cada vez mais estabelecimentos a encerrar portas devido às dificuldades financeiras e à falta de vendas. De acordo com dados recolhidos pela ACISN, até 30 de novembro de 2012, 21 estabelecimentos da restauração e bar fecharam as portas, vítimas da falta de movimento e das dificuldades económicas dos consumidores, que perderam poder de compra, causado pela degradação salarial face às obrigações mensais com que cada família se depara.

“Olho em redor do meu próprio estabelecimento e não vejo ninguém nas lojas. Se nos últimos anos a situação não foi boa, este foi péssimo”, refere.

Com o encerramento concretizado de vários estabelecimentos e a perspetiva de mais fechos poderem ocorrer no curto prazo, havendo já alguns comerciantes a admitirem essa possibilidade, António Hilário teme que a Nazaré se transforme num dormitório de fim de semana.

“A Nazaré está a ficar desertificada. Não há indústria nem consumidores. Isto é dramático para o comércio, e não só”, frisa.

Numa altura em que as lojas já têm em curso as suas campanhas de saldos, para escoar os stocks, as expectativas de resultados que salvem a época de Inverno são fracas.

“Os consumidores compram o que precisam”, sublinha António Hilário, que prevê tempos difíceis. “A Nazaré vai atravessar um período mau.

Vai ser uma razia, como se costuma dizer”.

O novo sistema de faturação imposto por legislação que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2013, e que obriga a comerciantes a atualizarem as suas máquinas registadoras, é apontado como mais um argumento para muitos comerciantes fecharem o seu negócio.

“Atualizámos o sistema informático. Mas a maioria das pessoas tem dúvidas e não se sente bem informada. Além disso, os gastos que esta actualização obrigada, à volta de mil euros, num período destes não é nada agradável”.

Para o responsável pela Associação Comercial, as novas regras fiscais vão ser “mais uma chicotada para muitos”.

“Aqueles comerciantes que têm a vida feita não vão resistir mais e já ouvi muitos dizer que vão encerrar a porta. Isto vai ser dramático”, alerta o dirigente, que considera que “qem passar o próximo trimestre vai ser um herói”.

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