Segundo José Dias, presidente da direcção do Centro Cénico da Cela, “quando a instituição apresentou o projecto à Segurança Social, foi-lhe dito que haveria a possibilidade de se obter, a exemplo de protocolos anteriores, um acordo por utente, ou seja, o Estado iria comparticipar uma parte dos custos por cada um dos idosos residentes no futuro lar do CCC”.
Apesar de algumas contrariedades, José Dias “disse ter fé que os políticos reflitam melhor sobre o assunto”.
De acordo com o responsável, “há uma lista grande de utentes a aguardar pela abertura do Lar, mas poucos fizeram, até à data, a confirmação da sua entrada naquela instituição, provavelmente devido às dificuldades financeiras que a maioria das famílias atravessa”.
“Estamos a pedir 750 a 800 euros, mas as pessoas estão com dificuldades. Espero, por isso, que a Segurança Social continue a apoiar o CCC”, rematou.
O presidente da câmara municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, anunciou que vai propor em reunião de câmara um subsídio de 10% do valor investido pela instituição, para ajudar ao Centro Cénico da Cela.
“Estamos a falar de 150 mil euros para o Centro Cénico. Também demos apoio logístico e algumas matérias para ajudar na construção desta obra”, disse.
Por sua vez, o vereador da CDU, Rogério Raimundo, classificou como “extraordinário que a freguesia da cela tenha conseguido realizar esta obra sem qualquer apoio do estado e da câmara de Alcobaça”.
De acordo com o vereador, foram também os “donativos das pessoas” que possibilitaram a realização da obra.
O novo Lar, obra em que foram investidos 1,6 milhões de euros, está concluído mas a sua abertura oficial aos utentes deverá demorar ainda mais alguns dias.
“Ainda faltam fazer algumas vistorias, mas esperamos estar abertos no dia 1 de novembro, disse José Dias, adiantando que “caso isso não aconteça, começamos a perder dinheiro. O CCC foi à banca pedir 400 mil euros e vamos começar a pagar juros”, frisou.
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