Com a recente escalada do preço dos combustíveis, “já existem pescadores que não vão ao mar, por não terem dinheiro para a gasolina”, refere esta entidade.
Para João Paulo Delgado “é um facto incontornável que a escalada imparável do preço dos combustíveis, influencia diretamente os resultados finais das empresas, de qualquer setor, e no caso das pescas este fator pesa de sobremaneira. Todas as empresas do setor (sem exceção) estão a sentir o peso demasiado pesado, dos atuais preços dos combustíveis, sem os quais é impossível operar”.
“O segmento da pesca local que utiliza motores fora de borda a gasolina ainda sente de forma mais estranguladora esta questão”, acrescenta.
Para a pequena pesca, vulnerável a vários níveis, seja do ponto de vista da fraca capacidade financeira dos proprietários das pequenas embarcações, seja da fraca organização deste segmento da pesca profissional, “os preços dos combustíveis, aliados aos baixos preços do pescado na primeira venda em lota é quase uma sentença de morte”.
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