A suspensão da atividade do hospital termal envolve a área de hidrobalneoterapia, mantendo-se em funcionamento as restantes atividades, nomeadamente o internamento de ortopedia, as consultas de psiquiatria e os tratamentos de medicina física e de reabilitação.
No dia 29 de junho os tratamentos tinham sido suspensos “por ter sido detetada uma avaria nos permutadores de calor (que permitem aquecer a água que é colhida por volta dos 34 graus para 50 graus e depois baixar para os 40 graus em que é distribuída)”.
Mesmo com a avaria no sistema de aquecimento e arrefecimento da água foram mantidas as análises, efetuadas no dia 3 de julho. Dois dias depois conheceram-se os resultados e foi decretada a suspensão dos tratamentos.
O presidente do CHON garantiu que “não havia nenhuma suspeita anterior”. “O que parece é que há uma relação direta entre avarias em equipamentos e depois o aparecimento de contaminações”, revelou.
Os tratamentos termais no Hospital Termal também estiveram suspensos entre 5 de janeiro e 27 de fevereiro, para manutenção anual das estruturas técnicas.
Na ocasião a administração do CHON anunciou que iria antecipar a habituais “intervenções corretivas nas infraestruturas técnicas”, por em alguns pontos de utilização terem sido identificados “parâmetros microbiológicos que aconselham as referidas intervenções”, nomeadamente a deteção de legionella nas águas.
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