Para mal dos nossos pecados é essa geração de políticos que actualmente nos governa. Uma espécie de ascarídeos do poder que provoca estes desarranjos intestinais com que o país se debate. São eles os responsáveis pelas cólicas permanentes que nos apoquentam, com maior intensidade a cada dia que passa. Habituados como estão a movimentar-se em ambientes fecais, estão na política como peixe dentro de água.
Estes meninos e estas meninas especializaram-se na trica partidária, no “sem-vergonhismo” militante. Por isso dão jeito aos partidos, ao encobrir-lhes as manhas, as traficâncias, e ao justificar-lhes o injustificável. São, em simultâneo, os testa-de-ferro internos e externos. Dão a cara pela rede mafiosa que gravita em torno dos partidos, facilitando-lhe a vida e os negócios obscuros. É o preço a pagar pelo que hão-de receber em troca.
É verdade que esta juventude que vai amadurecendo em estufa, antes de se transformar numa lepra crónica, não está sozinha. Tem aliados poderosos que lhe dão cobertura e apoio logístico. Pelo que, o trabalho sujo que fazem, tem por detrás entidades responsáveis que o branqueiam. São os novos detergentes que, através da sua opinião falaciosa ou dos seus relatórios manipulados ou do seu silêncio cúmplice, vão dando credibilidade às coisas. Malhas que a democracia tece…
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