Em causa está o facto da esposa e da filha do advogado terem pago as cotas do partido antes da data limite, 3 de Maio, para puderem votar nas eleições internas do partido, ocorridas a 15 de Junho, mas, de acordo com o que lhe foi dito, as militantes não foram incluídas nos cadernos eleitorais “por motivos políticos”.
“Só não me sanearam a mim porque dava muito nas vistas”, refere Homem Rebelo, adiantando que não se inscreve na linha “socrática”, nem na que “está agora a ser prosseguida por António José Seguro”.
O socialista diz ter conhecimento de “centenas de casos” iguais, que ocorreram no distrito de Leiria, nomeadamente nos concelhos de Ansião, Nazaré e Alcobaça.
O advogado acusa Alzira Cabaço, membro do PS, de ter retido as listas dos cadernos eleitorais, e com isso ter impedido que a sua esposa e filha votassem nas eleições.
Para Arnaldo Rebelo o PS não respeita as mais básicas regras democráticas, razão que o levou a demitir-se, juntamente com a esposa e filha, como militante do partido.
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