Após a visita e do encontro com o diretor do monumento, património da humanidade, os deputados João Ramos e Bruno Dias falaram do propósito da sua visita.
Os parlamentares lembraram que existem atualmente «dois níveis de resposta» que a administração central «deve garantir em relação ao património edificado, nomeadamente a jóias como esta», o Mosteiro de Santa Maria.
Sublinhando a sua importância no panorama internacional, Bruno Dias referiu que o mosteiro também é um marco da «identidade cultural, do próprio conhecimento, do sentimento de pertença» português.
Esta realidade levanta, no entender do deputado comunista, duas questões relevantes, relacionadas com a política «“sistemática, constante e coerente de preservação do património, da sua afirmação e da sua projeção».
«Relativamente a isso, há questões preocupantes sobre uma disponibilidade cada vez mais magra ou quase inexistente das verbas destinadas aos trabalhos de manutenção sistematizada e permanente ao longo do tempo» o que leva que as coisas sejam praticamente «pervertidas», uma vez que o Estado aproveita as verbas destinadas a «projetos de fundo e para intervenções de reconversão, de alargamento e de adaptação para aquilo que ao longo do tempo foi faltando», referiram.
O PCP prometeu levar estas questões ao debate na Assembleia da República.
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