Como poderemos nós sair desta crise, se cada vez estamos mais endividados? Há cada vez mais famílias desempregadas a depender da ajuda do Estado. O desemprego aumenta. O poder de compra diminui. Se os que ainda mantêm o seu emprego não sabem como esticar o dinheiro até ao fim do mês, pois não é elástico, como pode haver animação da economia?
De tão asfixiadas, as nossas finanças já lá não vão com animação, mas só com reanimação. Débil, a nossa economia vai tomando “remédios” para mascarar os sintomas, mas nem os “doutores” da Troika conseguem encontrar uma cura para a doença.
Se já tínhamos uma dívida grande, cada vez que nos reforçam a ajuda, ainda ficamos a dever mais… Apesar de mais cumpridores do que os gregos, será que vamos conseguir sair desta situação. A linha de crescimento do desemprego é acompanhada pela linha de crescimento da insegurança. A crise é mãe dos tumultos e das convulsões sociais e, apesar dos nossos brandos costumes, como diz o velho ditado: casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
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