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Arte Xávega recriada na Nazarénos meses de Maio e Junho

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Promover a animação do areal recriando a tradição é um dos objectivos David Mariano A praia da Nazaré volta a receber a Arte Xávega nas tardes de sábado de Maio e Junho: é já a partir de 14 de Maio que a Câmara Municipal da Nazaré promove a recriação de uma das mais tradicionais artes […]
Arte Xávega recriada na Nazaré<br>nos meses de Maio e Junho

Promover a animação do areal recriando a tradição é um dos objectivos David Mariano A praia da Nazaré volta a receber a Arte Xávega nas tardes de sábado de Maio e Junho: é já a partir de 14 de Maio que a Câmara Municipal da Nazaré promove a recriação de uma das mais tradicionais artes de pesca conhecidas, pelas 16 horas, no areal da Nazaré, em frente ao Posto de Turismo. Promover a animação do areal da praia da Nazaré e divulgar alguns dos aspectos mais emblemáticos da cultura marítima local são os principais objectivos desta iniciativa.

Como é sabido, a Arte Xávega é um dos mais antigos e característicos processos de pesca artesanal da Nazaré, tendo sido introduzida em meados do século XVIII pelos pescadores vindos de Ílhavo e da Costa de Lavos, que se fixaram na nova praia. Com eles trouxeram as grandes redes de arrasto, que aqui foram modificadas e adaptadas às condições da costa nazarena, tornando-se mais pequenas e mais eficazes na faina.No dia 16 de Maio, a última das companhas da xávega registada na Capitania da Nazaré sairá ao mar durante a manhã, na embarcação típica desta arte, para lançar as redes que, à tarde, serão “aladas” (puxadas) a partir de terra, por homens, mulheres e crianças. Trata-se do momento mais visível e mais emblemático da recriação, onde normalmente também participam muitos turistas.O peixe capturado será, mais tarde, vendido numa lota de praia improvisada, reconstituindo os antigos processos de venda, nomeadamente o “chui” – o sinal de compra do pescado. Inevitavelmente, a Arte Xávega caiu em desuso nas últimas décadas do século XX, devido a factores de ordem económica e social e, sobretudo, pelo avanço da tecnologia de captura de pescado. Todavia, os esforços conjuntos da autarquia, entidades locais e pescadores têm tentado preservar e reavivar esta memória, numa iniciativa que decorre desde 1995.

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