Lentidão no primeiro jogo ditou leisEm relação ao jogo com a Coreia do Norte, Portugal fez o que lhe competia e desde do início do jogo quis ter o domínio e o controlo do mesmo nunca deixando os coreanos sequer pensar em desferir contra ataques que pudessem perigar a baliza portuguesa. Tudo mudou e para melhor e a apesar do adversário na minha opinião ser inferior à Costa do Marfim, Portugal mostrou uma grande intensidade de jogo a circulação da bola foi feita com maior velocidade (em especial na zona defensiva com as subidas de Ricardo Carvalho a criar desequilíbrios no meio campo defensivo coreano e na zona de meio campo jogando em velocidade e quase sempre ao primeiro toque), e jogando em toda a largura do campo dificultando imenso os coreanos que quando em posse eram pressionados numa zona de terreno muito alta do ataque português e não conseguindo sair para ataques rápidos como tanto gostam. Para mim o jogo ficou resolvido cedo com o (2- 0), tendo Portugal inteligentemente sabido esperar e aproveitar os erros que os coreanos iam começar a cometer já que em termos anímicos a equipa caiu muito a seguir ao segundo golo. De salientar que as alterações operadas também surtiram efeito já que em termos ofensivos era preciso atacar mais e a entrada do Miguel veio possibilitar que Portugal atacasse com os laterais que subiram muitas vezes no terreno. Em termos de meio campo, o sector que para mim foi fundamental na vitória, grande classe no jogo tanto defensivo como ofensivo dos três homens que jogaram muito bem em termos técnico tácticos tanto defensivamente como ofensivamente, Raul Meireles e Tiago com uma ajuda preciosa mais termos defensivos e de grande classe, Pedro Mendes foi fundamental para os três homens da frente como de trás que também produziram uma boa exibição. De salientar apesar do valor do adversário hoje em ganhar por (7- 0) não é fácil e ao mesmo tempo acabou por ser bom já que retira alguma pressão e carga emocional que poderia haver no último jogo com o Brasil. Wilson Estrela (ex-internacional Angolano)Portugal no primeiro jogo, ao longo de toda a primeira parte, fez um jogo muito posicional, sem correr riscos, não oferecendo nenhuma profundidade em termos ofensivos. Defensivamente a equipa mostrou-se consistente, já em termos de meio campo, revelou-se algo permeável e pouco imaginativa, reflectindo-se essa forma de estar no sector atacante que embora pouco servido, foi inconsequente. Na segunda parte, e depois das alterações efectuadas, assistimos a uma ruptura de um sistema rígido, para uma maior mobilidade entre sectores, contribuindo assim para uma maior aproximação da baliza adversária. Mesmo assim, considero que a mudança, não foi suficientemente arrojada, pois, o receio de perder, foi sempre maior do que a vontade de vencer. Frente à Coreia do Norte, assistimos a um desfecho completamente inesperado. Portugal mostrou desde o início do jogo uma disposição colectiva completamente contagiante, quer dentro, quer fora do campo. Acentuando no seu meio campo a grande virtude do sucesso colectivo da equipa, apresentou quer no processo ofensivo (desequilíbrios, transições rápidas posse e circulação de bola), quer no processo defensivo (equilíbrio, pressing, transições rápidas), uma forte dinâmica colectiva. Julgo que Portugal deu uma lição de como se joga colectivamente. Francisco Mota – Treinador.(ex-internacional Júnior Português)Sim, depois do chamado caso “DECO” que felizmente teve a melhor resposta por parte dos jogadores, (ninguém pode querer estar acima de uma estrutura, quanto mais de uma nação) e depois deste tónico de motivação, existem condições para uma boa prestação. Para isso, o espírito de grupo, a humildade e confiança são fundamentais. É preciso também ter a noção que já não vão aparecer adversários tão frágeis quanto a Coreia, obrigando a um maior rigor táctico.Acabar com as vacas sagradasO dia 15 de Junho era aguardado para o começo do mundial da Africa do Sul, e com ele as mais variadas expectativas acerca da nossa selecção. No jogo contra a Costa do Marfim, a primeira parte foi de uma receio constante por parte das duas selecções, os africanos sem a posse de bola defendia com toda a equipa atrás da linha da bola, fechando assim os espaços à nossa selecção, e com saídas rápidas para o contra ataque, Portugal sem espaços e com muita lentidão nas transições, com alguma culpa dos médios interiores que não deram cobertura defensiva aos laterais para que estes ganhassem profundidade. No segundo tempo sobretudo com as alterações feitas na última meia hora por parte de Portugal, os navegadores foram conseguindo abrir rupturas na muralha marfinense, jogando mais vezes no último terço do campo ofensivo, o que possibilitou que a Costa do Marfim encostasse já no final da partida Portugal às cordas. Pelo que se jogou o resultado é aceitável. Luís Vasco – Treinador.Globalmente bem contra a Coreia
Mundial 2010 África do Sul: Portugal bem lançadopara a fase seguinte
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