Paulo Alexandre O PCP defende o alargamento do prazo do cumprimento do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).Arménio Carlos, membro do Comité Central, esteve na Biblioteca Municipal de Alcobaça, onde referiu que Portugal irá entrar numa grave recessão “económica e social” se tentar cumprir o PEC até 2013.Neste sentido, “é fundamental que estas medidas sejam abandonadas”, frisou o dirigente comunista.
Para Arménio Carlos, o Plano de Austeridade apresentado pelo Governo vai travar o crescimento económico, quando deveria seguir no sentido oposto, fomentando, nomeadamente, o consumo interno, nomeadamente “através do aumento dos salários e das pensões”.O membro do PCP defendeu também o fim da “especulação financeira” para a qual contribui o Banco Central Europeu (BCE), explicando que o BCE empresta dinheiro às instituições financeiras internacionais a 0,5 ou a 1 por cento e que estas últimas depois “emprestam aos países com juros na ordem dos 7, 8, 9, 10 e 13% “. Isso é “apoiar a especulação financeira” e como tal “tem de acabar”.Por último, Arménio Carlos refere que se deveria assumir o aumento dos salários e das pensões “porque precisamos de dinamizar a economia, nomeadamente no mercado interno”.Essa medida, defendida pelo PCP e em contraponto com as medidas de austeridade, permitiria aumentar o “poder de compra”, escoar os “bens e produtos das empresas” portuguesas, algo que se traduziria na “manutenção e criação de novos postos de trabalho.




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