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Trabalhadores da NMOV em Pataiasreclamam salários em atraso

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Paulo Alexandre Trabalhadores da NMOV, uma empresa de produção de mobiliário, sediada em Pataias, concentraram-se nas instalações da fábrica para reclamar salários em atraso e a impedir a saída de material em stock. Carlos Brás, um dos funcionários da empresa, disse que “não se recebe o vencimento desde Janeiro”, pelo que se decidiu bloquear a […]

Paulo Alexandre Trabalhadores da NMOV, uma empresa de produção de mobiliário, sediada em Pataias, concentraram-se nas instalações da fábrica para reclamar salários em atraso e a impedir a saída de material em stock. Carlos Brás, um dos funcionários da empresa, disse que “não se recebe o vencimento desde Janeiro”, pelo que se decidiu bloquear a saída de material que não corresponda a qualquer encomenda. “O material só vai para os clientes que têm encomendas pois a sua venda é que vai garantir os nossos ordenados”, afirmou Carlos Brás, adiantando que os protestos irão manter-se até à regularização dos salários.

Apesar dos salários em atraso, os funcionários têm procurado concluir algumas encomendas, cujo prazo de entrega está a acabar, mas começa a faltar matéria-prima.

“Nós acreditamos que a administração quer pagar os salários, mas não tem como”, comentou Carlos Brás. A NMOV, que produz e comercializa mobiliário para interior e exterior, integra o grupo Rino, com sede na Batalha, e actualmente com 25 funcionários, 15 dos quais na NMOV. O seu accionista, César Rino, reconheceu à Agência Lusa “dificuldades de liquidez” para pagamento dos salários, na sequência de dois projectos que estão em curso para o concelho de Setúbal, no valor de 38 milhões de euros, que “obrigaram ao recurso de capitais próprios bastante significativos”. César Rino disse acreditar que a situação vai ser colmatada com “um financiamento estrangeiro que vai permitir recapitalização do grupo e ultrapassar as dificuldades que são momentâneas”. O responsável admitiu que os salários em atraso atingiram outros funcionários do grupo. “Grande parte dos 60 trabalhadores com salários em atraso rescindiram o seu contrato mas a empresa comprometeu-se a pagar o que lhes deve”, declarou, acrescentando, a propósito da NMOV, “não se vai retirar nada”, salientando ainda que “o grupo não pode parar”. O grupo Rino, que foi responsável pela construção e gestão de um centro comercial na Batalha, que, entretanto, passou para a alçada de um fundo de investimento, possui ainda lojas e outras empresas.

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