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EU PESCADOR ME CONFESSOArmando LopesOs órgãos de justiça desportiva deveriam ser capazes de resolver os problemas do futebol, com independência e rigor. Para isso, teriam necessariamente de ser constituídos por juízes, dependentes exclusivamente da magistratura portuguesa. Contrariamente ao que acontece com o Conselho de Disciplina da Liga e o Conselho de Justiça da Federação, em […]

EU PESCADOR ME CONFESSOArmando LopesOs órgãos de justiça desportiva deveriam ser capazes de resolver os problemas do futebol, com independência e rigor. Para isso, teriam necessariamente de ser constituídos por juízes, dependentes exclusivamente da magistratura portuguesa. Contrariamente ao que acontece com o Conselho de Disciplina da Liga e o Conselho de Justiça da Federação, em cuja composição apenas entram juristas escolhidos pelos clubes.

Assim sendo, torna-se natural que as decisões sejam tomadas através de óculos coloridos que distorcem os factos, ao sabor dos interesses do clube A ou B. É a paixão clubista e não as regras do Direito que faz funcionar esta justiça e fundamenta as suas deliberações. O que já levou um dirigente a afirmar publicamente que: é mais importante colocar pessoas de confiança nestes órgãos do que comprar bons jogadores e formar uma grande equipa. E o que se passa actualmente com os nossos tribunais desportivos parece querer dar-lhe razão. Só que, este espectáculo vergonhoso a que temos assistido, poderia ser evitado com um verdadeiro Tribunal do Desporto, constituído por juízes independentes.O CD da Liga e o CJ da Federação têm pretendido vender à opinião pública uma imagem deformada, vestindo-lhe uma roupagem de honestidade e seriedade. De acordo com o seu entendimento, basta fazer o embrulho com um papel bonito e um grande laçarote, para esconder um artigo falsificado e sem qualidade. Esquecendo que, apesar da boniteza do embrulho, o que está lá dentro continua a ser uma fraude. No entanto, é esta a filosofia da nossa actual justiça desportiva.Em contraste com esta actuação anómala, a Justiça praticada pelos verdadeiros Tribunais tem tido uma actuação correcta. Fundamentando solidamente os seus acórdãos, analisando cuidadosamente as provas, avaliando a credibilidade das testemunhas e a validade dos seus depoimentos, não inventando nem ficcionando. Mas garantindo, pelo menos, a utilização de critérios de isenção e competência fiáveis. O que não quer dizer, como é evidente, que seja infalível e que também não possa errar. Julgar será sempre um risco…No meio deste antagonismo contraditório de processos, entre a justiça desportiva e a Justiça dos Tribunais, aparece a super equipa da procuradora Mª José Morgado. Que, estranhamente, se coloca do lado da primeira e em oposição à segunda. Como sendo aquela e não esta a que assume uma postura correcta. Pondo em causa a legitimidade das deliberações isentas dos juízes e acolhendo as dos juristas a soldo de interesses clubistas.Qual Tribunal do Santo Ofício, esta super equipa persegue obsessivamente hipotéticos hereges, ateando fogueiras para os queimar a qualquer preço. Acusando quando deveria arquivar e arquivando quando poderia acusar, imaginando nexos de causalidade inexistentes, credibilizando testemunhas sem credibilidade e fantasiando a partir de falsos depoimentos, assobiando para o lado quando está em causa a descoberta da verdade.

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