A CDU da Nazaré considera que os conflitos de justiça em que antigo presidente da câmara, Walter Chicharro, conjuntamente com o seu braço direito e assessor jurídico, estiveram envolvidos, vão trazer inúmeros prejuízos à autarquia.
A baixo, segue o comunicado, enviado às redações, com o título “Aviso à navegação… falência à vista!”:
Confirma-se ser verdadeiro o que sempre dissemos relativamente aos conflitos com a justiça que Walter Chicharro, atual deputado na Assembleia da República, conjuntamente com o seu braço direito e seu assessor jurídico promoveram em diversas frentes judiciais ao longo dos seus mais de 10 anos de “liderança” e que poderão custar à CMN mais de 3,5 milhões de euros em indemnizações e pagamentos de juros de mora por processos arrastados em tribunais de várias instâncias durante vários anos. Isto vai muito além dos processos deixados pelo anterior presidente de câmara do PSD. Já sabíamos que alguns desses processos estavam praticamente perdidos e, até por isso mesmo, foram contabilizados como passivos contingentes no empréstimo do FAM caso a câmara perdesse esses processos, como já se verificou num, da responsabilidade do PSD, e vai provavelmente verificar-se no outro, da responsabilidade do PS.
Nós sabíamos que tal podia acontecer e alertámos vezes sem conta para isto! Sabemos
também a quem irá calhar o pagamento da fatura destas mais recentes “lideranças”, sempre suportadas tecnicamente pelo assessor jurídico do presidente e, politicamente, por todos aqueles que hoje tentam gritar bem alto que nunca tiveram nada a ver com este líder e com a suas políticas, afirmando-se agora até como alternativa à resolução dos problemas que ajudaram a criar com os seus apoios inequívocos ao seu líder do executivo! Obviamente, por todos estes desmandos pagarão todos os nazarenos e restantes munícipes e durante várias gerações!
Neste aspeto, Walter Chicharro, (as suas equipas e o Partido Socialista), deixou a câmara mais falida do que quando entrou. E dizemos isto com a certeza de que os números conhecidos e aqueles que se irão ainda conhecer no final dos processos falarão por nós. Se analisarem friamente as obras que de facto interessam à comunidade e que foram realizadas ou projectadas sob a sua liderança, tal como já dissemos e mantemos, elas aconteceram pela disponibilidade de recursos de fundos comunitários ou do Estado central. São exemplos: praças e algumas ruas calcetadas; Centro de Saúde e Terminal Rodoviário; Centro Escolar de Famalicão; Funicular para a Pederneira; entre outras promessas não iniciadas umas e não finalizadas outras.
Sabemos agora, que em cima do custo suportado pelo Estado e pela autarquia em algumas destas obras, – algumas delas ainda nem sequer pagas -, podem somar-se mais cerca de 1 milhão de euros devido à nefasta governação de Walter Chicharro e das suas equipas, derivados dos processos levados a tribunal pelos lesados contra a CMN e contra o próprio presidente de câmara, que, em alguns casos, tomou decisões arbitrárias e não cumpriu com a diligência exigida as sentenças dos tribunais e, por isso, irá também pagar do seu próprio bolso o que for sentenciado e não cumprido dentro dos prazos. Acontece então que, devido às “lideranças” corrosivas e de pendor autoritário do anterior presidente de câmara, Walter Chicharro, a CMN terá, (teremos todos enquanto munícipes), de indemnizar os lesados, certamente, num total de mais de 3,5 milhões de euros, quando tudo isto for finalizado. Vamos aguardando”.
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